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ENCONTRO
E ando tão louco, meu bem,
bebi de um veneno que seca as lágrimas
e adormece os sentidos
As correntes da porta de
minha alma se quebraram
e anjos sopram ao meu ouvido
que ela quer me ver…
Pobre espírito atormentado esse meu,
que divaga na razão dos tempos modernos,
para esquecer a rejeição do útero
de um mundo inadequado.
Anjos sopram ao meu ouvido
que ela quer me ver…
Digam à morte, meninos de asas negras,
que me aguarde mais um pouco
e beberemos juntos
o melhor dos vinhos.