O lançamento on-line ocorre às 20h pelo canal do YouTube da Editora Traços & Capturas
Literatura catarinense. No dia 9 de dezembro, quarta-feira, o escritor Ramon Lima lança o livro Desertos que Dançam, uma coletânea de poemas políticos, sociais, filosóficos e existenciais do autor, entre 2013 e 2019. O lançamento será on-line e ocorre às 20h pelo canal do YouTube da Editora Traços & Capturas, no Programa Lanço & Converso com André Soltau, editor da obra.
“O livro é produto de uma seleção de poemas meus com um design criativo e visceral da artista Paula Lana. Desertos que Dançam foi uma visão, um olhar sobre os meus escritos a fim de transformá-los e ressignificá-los, em imagem, arte e texto”, explica Ramon Lima. “A obra trata de poemas existenciais, com temas políticos, religiosos, filosóficos; sobre o lado podre de uma sociedade. Uma crítica mais formulada dela”, complementa o autor.
Ramon Lima é um dos representantes da nova geração de poetas e escritores de Blumenau. Estudante de Ciências Sociais, escreve desde os 17 anos e tem levado sua obra através da produção de fanzines, livretos e como declamador de poesia. Este é o primeiro livro a ser lançado por Lima, e, segundo ele, é um grito em forma de poema. “É a espera por uma resposta que vem do outro lado, a do leitor. Talvez uma resposta de que ainda há sentimentos”, acrescenta.
A obra produzida pela Editora Traços & Capturas, conta com coordenação editorial de André Soltau, revisão de Gika Voigt, prefácio de Marcelo Labes, diagramação e artes de Paula Lana, fotografias de Roana Petry e Ruan Rosa, e produção executiva de Soila Freese.
“O primeiro movimento que vem à mente ao ler o livro é de vazio e silêncio. Nossa representação de deserto é de uma paisagem de deslumbramentos de areia e céu. Ao embrenharmos nossa leitura pela obra, os versos nos provocam uma desordem povoada de palavras duras, intensas e profundamente rebeldes. Desertos que Dançam é feito de paisagens amplas que se movem dentro de nós”, afirma o editor André Soltau.
Para o prefaciador da obra, o escritor Marcelo Labes, a poesia de Ramon Lima é crua e simples. “Como são os pregões de vendedores ambulantes, como são as manifestações do que nos acostumamos a chamar ‘povo’; sem aspirações acadêmicas, sem metáforas cansativas, é como se o poeta optasse por dizer somente o necessário para se fazer entender, e é essa uma das virtudes deste livro”, conclui.
O projeto Desertos que Dançam contará com cinco oficinas que serão ministradas em Universidades e escolas de Blumenau, pelo autor da obra. Por conta da pandemia de Covid-19 estas ações serão executadas em 2021. O livro Desertos que Dançam é patrocinado pelo Fundo Municipal de Apoio à Cultura de Blumenau, referente a 2ª edição do Prêmio Herbert Holetz, edital 004/2019.
RAMON LIMA
É escritor, professor de sociologia, poeta e produtor cultural. Nasceu em Blumenau, Santa Catarina. Escreve desde 2012 e suas primeiras publicações foram feitas em 2016, em zines e livretos, em um trabalho desenvolvido com a Síntese Criativa. Os textos do autor abordam críticas sociais e refletem contestação e reflexão existencial. Ramon trabalha em ações de direitos humanos e realizou diversas oficinas em projetos sociais, escolas e festivais culturais alternativos. Colaborou na organização de eventos de rap e slam como o Slam Blumenau, a Batalha da Prainha e o Sarau Urgente, e é membro do Coletivo Colmeia, todos em Blumenau. Acompanhe pelo www.instagram.com/ramonlimapoeta
SERVIÇO
Lançamento on-line do livro Desertos que Dançam, de Ramon Lima
09 de dezembro, às 20h
Pelo canal do YouTube da Editora Traços & Capturas, no Programa Lanço & Converso com André Soltau, editor da obra.
Livro a R$ 30, à venda pelo www.tracosecapturas.com
Classificação indicativa do livro: 16 anos.
FICHA TÉCNICA
Desertos que Dançam, autor Ramon Lima
Coordenação editorial: André Soltau
Revisão: Gika Voigt
Prefácio e apresentação: Marcelo Labes
Diagramação e artes: Paula Lana
Fotografias: Roana Petry
Foto da orelha do livro: Ruan Rosa
Produção executiva: Soila Freese
Editora: Traços & Capturas (2020)
96 páginas.