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Zanza e Bubi Petersen (Foto: Mariana Florencio)
Uma van adaptada e apelidada carinhosamente de “Batmundo” será a morada de Zanza e Bubi Petersen durante os meses na estrada
Conhecer o mundo, outras culturas, sensações e fazer arte, bailarinas com madeira reciclada. Em 2016, Zanza e Bubi Petersen viajarão em um motorhome pelo Sul da Argentina e pelo Chile, parques nacionais e geleiras, em busca de aventura e de materiais para criar arte. O casal montou uma pequena marcenaria no veículo, uma gaveta com várias ferramentas, para trabalhar durante o percurso. “Nessas regiões aconteceram muitos incêndios em florestas nativas e parques, lá encontraremos pequenos galhos secos ou queimados que pretendemos transformar em bailarinas”, comenta Zanza. A viagem inicia em fevereiro e o retorno do casal ao Brasil está previsto para abril deste ano.
Autodidata, criativa e dinâmica, a artista blumenauense, Zanza Petersen, estudou Engenharia Civil (SC), Bioarquitetura (RJ) e Designer Interiores (SC). Iniciou os trabalhos com a arte em madeira, recolhendo, durante as caminhadas, galhos secos, troncos e raízes de árvores retirados do Lago Pinhal, em Santa Catarina, local onde fica o Hotel Parador da Montanha, propriedade dela e do marido. Oscar Petersen (o Bubi), empresário blumenauense, graduado em Administração (SC) e em Bioarquitetura (RJ), tem como hobby a marcenaria, é o parceiro e companheiro da esposa, pois com a ajuda dele e inspirada pela natureza, Zanza começou, em 2014, a dar vida às bailarinas. “Adoramos madeira e morávamos à beira de um lago que nos fornecia galhos secos e caídos e que nos inspiravam com as suas formas. Por que a escolha por bailarinas? Primeiro, por inspiração, e, segundo, porque elas nos remetem à vontade de dançar, de voar, de liberdade”, explica Zanza.
Bailarinas, por Zanza e Bubi Petersen (Foto: Mariana Florêncio)
Em 2015, a convite da embaixada brasileira, Zanza e Bubi Petersen participaram da Exposição Arte em Madeira do Brasil, na galeria do Ecomuseu ZÊZERE em Portugal, na cidade de Belmonte, terra natal de Pedro Álvares Cabral. Na mesma época, o casal também expos no Majetic Café, considerado um dos dez melhores cafés do mundo, no Porto. “Sempre foi prioridade em nossa vida viajar, porque pensamos é a melhor forma de adquirir conhecimento, cultura. Viajar é a grande universidade da vida. Já andamos pelo mundo com quatro filhos e muitas mochilas, agora, com eles crescidos, temos a liberdade de viajar pelo mundo. Depois de algumas exposições que fizemos pelo Sudoeste da Europa, resolvermos comprar e adaptar um motorhome e acabamos viajando quatro meses pela região. De volta ao Brasil, depois da grande experiência e com novos planos, construímos um novo motorhome que apelidamos carinhosamente de “Batmundo” e vamos começar uma nova aventura pela América do Sul. Vamos unir arte, viagem e trabalho”, complementa a artista.
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